Seria o calcanhar de Aquiles de quem ama?
É remédio com receituário sem tarja vermelha para não criar dependência, Ingerido em doses homeopáticas e bem aferida para não criar ferida que inflama?
Porque um erro pode ser letal e aquilo que era amor transforma-se em impudência.
Não neguemos: é um condimento que, ausente, torna a comida insulsa.
É sábia a pessoa que conhece a medida: em demasia, deteriora o alimento e, como conseqüência, contamina todo o ingrediente e lhe instila repulsa.
Como existem pronomes possessivos, quem sabe manipular a dosagem a contento?
Ciúme... Cinco letras que contêm perigoso veneno e requer permanente sentinela.
Se há indiferença e se é fria a temperatura, acende a luz vermelha.
Se se torna tépida, pode sinalizar perigoso aceno de que é necessária cautela.
Porém, se há tanto ardor que provoca asfixia, até quando dura a centelha?
Estamos diante do maior inimigo de um relacionamento se damos um falso passo.
Inda que aparente, mas com indícios de veracidade, colocando em xeque a confiança; o ciúme é ínsito ao amor e é bom quando não sufoca e ambos respeitam seus espaços. São faces de uma mesma moeda, porém, se entram em conflito, adeus segurança [...]
Concordo! Belo texto
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